domingo, 21 de agosto de 2011

Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas

Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto, data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%.

A região Sudeste segue sendo a região mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. Entre 2000 e 2010, perderam participação as regiões Sudeste (de 42,8% para 42,1%), Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Por outro lado, aumentaram seus percentuais de população brasileira as regiões Norte (de 7,6% para 8,3%) e Centro-Oeste (de 6,9% para 7,4%).

Entre as unidades da federação, São Paulo lidera com 41.252.160 pessoas. Por outro lado, Roraima é o estado menos populoso, com 451.227 pessoas. Houve mudanças no ranking dos maiores municípios do país, com Brasília (de 6º para 4º) e Manaus (de 9º para 7º) ganhando posições. Por outro lado, Belo Horizonte (de 4º para 6º), Curitiba (de 7º para 8º) e Recife (8º para 9º) perderam posições.

Os resultados mostram que existem 95,9 homens para cada 100 mulheres, ou seja existem mais 3,9 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. Em 2000, para cada 100 mulheres, havia 96,9 homens. A população brasileira é composta por 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens.

Entre os municípios, o que tinha maior percentual de homens era Balbinos (SP). Já o que tinha maior percentual de mulheres era Santos (SP). O Censo 2010 apurou ainda que existiam 23.760 brasileiros com mais de 100 anos. Bahia é a unidade da federação a contar com mais brasileiros centenários (3.525), São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597)

O Censo Demográfico compreendeu um levantamento exaustivo de todos os domicílios do país. Foram visitados 67,6 milhões de domicílios e ao menos um morador forneceu informações sobre todos os moradores de cada residência. A partir do dia 4 de novembro, o IBGE realizou um trabalho de supervisão e controle de qualidade de todo material coletado, em conjunto com as Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE,) em todas as 27 Unidades da Federação e nos municípios brasileiros. As comissões funcionaram como um canal de comunicação entre o IBGE e a sociedade e participaram de todo o processo de realização do Censo.

Do total dos 67,6 milhões de domicílios recenseados, os moradores foram entrevistados em 56,5 milhões de domicílios. Foram classificados como fechados 901 mil domicílios, em que não foi possível realizar as entrevistas presenciais, mas havia evidências de que existiam moradores. Nesses casos, o IBGE utilizou uma metodologia para estimar o número de pessoas residentes nesses domicílios fechados. Esta é uma prática já adotada por institutos oficiais de estatísticas internacionais de países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, México e Nova Zelândia, igualmente já utilizada na Contagem de 2007 realizada pelo IBGE. A metodologia consiste em atribuir a cada domicílio fechado o número de moradores de outro domicílio, que havia sido inicialmente considerado fechado e depois foi recenseado. A escolha foi aleatória, levando em conta a unidade da federação, o tamanho da população do município e a situação urbana ou rural.

O Censo Demográfico encontrou ainda 6,1 milhões domicílios vagos,ou seja, aqueles que não tinham morador na data de referência, mesmo que, posteriormente, durante o período da coleta, tivessem sido ocupados. Casas colocadas à venda (ou de aluguel) e abandonadas são exemplos de domicílios vagos. Os domicílios de uso ocasional, que somaram 3,9 milhões, são aqueles que servem ocasionalmente de moradia, usados para descanso de fins de semana, férias ou outro fim. Já o número de domicílios coletivos (hotéis, pensões, presídios, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, alojamento de trabalhadores, etc) foi de 110mil. Em 2000, do total de 54,2 milhões de domicílios, 45 milhões eram ocupados, 528 mil fechados, 6 milhões vagos e 2,7 milhões de uso ocasional.

Iniciado em 1º de agosto de 2010, os 191 mil recenseadores percorreram os 5.565 municípios brasileiros e as entrevistas implicaram no recenseamento da população por meio de três métodos: entrevista presencial, questionário pela Internet e, por fim, a estimação do número de moradores em domicílios fechados.

Em suma, o Censo Demográfico 2010 consiste na visita exaustiva de todos os domicílios e entrevistas. O IBGE agradece aos participantes das Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE) e à população pelas informações prestadas. O IBGE espera que os dados coletados sirvam de base para o planejamento público e privado, em favor da melhoria das condições de vida da sociedade brasileira.

Fonte: IBGE



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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PROJETO ALUNO NOTA 10



APRESENTAÇÃO

Tendo em vista um mundo moderno onde o conhecimento geográfico é necessário para compreensão da relação sociedade-natureza, o Projeto Aluno Nota 10, tem por finalidade estimular os alunos da disciplina de Geografia da Escola Joaquim Eugênio Silva, a buscarem não só no ambiente escolar, mais também em outros meios sociais e familiares a ampliação do saber, contribuindo para formação de cidadãos que ao tranformar o espaço natural possa minimizar os impactos.
Para construção do espaço geográfico o homem tem que transformar um espaço natural. Porém muitas vezes ele não analisar as consequências proporcionadas ao espaço, exatamente por falta do conhecimento que é adquirido na escola. Assim, ao estimular o aluno a estudar, o projeto possibilitará que a primeira natureza seja vista com maior responsabilidade, minimizado a destruição dos recursos naturais e consequêntemente da própria sociedade.

OBJETIVO GERAL:
  • Estimular o aluno na busca do conheimento geográfico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • Possibilitar que o aluno não se limete apenas ao livro didático.
  • Tornar o discente mais participativo.Alinhar ao centro
  • Estimular na realização das atividades escolares.

PUBLICO ALVO:

Alunos da disciplina de geogarfia da Escola Joaquim Eugênio Silva que estudam com o professor Edevaldo Braz.
  • 6º Ano "A", "B", "C" e "D".
  • 7º Ano "A" e "B".
  • 8º Ano "A"
  • 7º Ano "A"
  • 1º Normal Médio "A"
  • 2º Normal Médio "A" e "B"
  • 3º Normal Médio "A" e "B"
ESTRATÉGIA

O primeiro passo para o desenvolvimento do projeto Aluno Nota 10, é a criação do regulamento a ser implatado, ou seja, os critérios de avaliação. Logo após, será realizado a divulgação do projetos entre os alunos. A divulgação será realizada nesse blog e nas sala.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Frequência: O aluno deve possuir 100% de frequência durante o 3º e 4º bimestre.
Participação e comportamento: O discente tem que participar durante as aulas de geografia e não atrapalhar o desenvolvimento da mesma.
Atividades: O aluno deve realizar todas as atividades e entregar no prazo previsto.
Avaliação escrita: sua nota tem que está entre as duas maiores da sala.

PREMIAÇÃO

O aluno que atender todos os critéros acima, irá concorrer um celular no final do ano letivo.

Boa Sorte!!!!!!!!!!!!!!!


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Desempenho de escolas no Enem será pelo número de alunos inscritos.

Inep quer camuflar a formação de 'ranking' das melhores instituições. Resultado do exame de 2010 será divulgado em setembro.



Malvina Tuttman, presidente do Inep, se emocionou durante debate em São Paulo (Foto: Paulo Guilherme/G1)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai mudar o formato da divulgação as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a presidente do órgão ligado ao Ministério da Educação, Malvina Tuttman, as notas do exame de 2010 serão divulgadas levando-se em consideração o número de alunos inscritos por escola.
A intenção do Inep é "camuflar" a formação de rankings de desempenho de melhores e piores escolas no Enem. Como o exame não é obrigatório, uma escola pode escolher alguns dos seus melhores alunos para fazer a prova e, consequentemente, obter uma boa colocação no ranking. O desempenho separado pelo número de estudantes inscritos poderia reduzir este artifício, na visão do Inep.
"Apresentamos esta proposta ao ministro da Educação (Fernando Haddad). Queremos dificultar este ranqueamento. Somos contra esta prática. Este não é o objetivo do Enem", disse Malvina.
A presidente do Inep não quis detalhar como será esta configuração na divulgação das notas da última edição do Enem. O resultado estava previsto para ser anunciado em julho mas, por esta mudança no formato, será anunciado em setembro. "Queremos que cada escola tenha acesso à sua nota e saiba qual foi o seu perfil no exame. O Enem não foi criado para a formação de ranking e não deve ser usado como propaganda", disse a presidente do Inep em dabete sobre o exame promovido pelo Canal Futura e pela Editora Moderna nesta quinta-feira (18), em São Paulo. Também participaram do debate o educador Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional de Educação, e Carlos Artexes Simões, professor do Cefet-Rio.
Ela reforça que o exame deve ser um instrumento para induzir novas formas de se construir conhecimento. "O Enem deve medir o esforço que cada um fez no desenvolvimento do aluno e da escola. Não é para comparar a nota com a de outras escolas, mas que cada instituição veja onde pode melhorar", afirma. "Não tem o menor sentido se fazer propagandas do tipo 'curso preparatório para o Enem'". Segundo ela, o resultado do Enem pode ser usado pelo bem ou pelo mal, ou seja, como instrumento de avaliação ou como propaganda de instituições privadas.
Malvina reforçou que o Enem é parte do projeto político pedagógico, e deve servir como um recorte para os caminhos que a educação brasileira está seguindo. Emocionada, Malvina chorou ao criticar quem vê elementos políticos no exame e torce "contra" ou "a favor" do Enem. "Ele não foi feito para o ministro ou para a presidente, mas para a criança que está nascendo agora e que vai ter direito a uma educação de melhor qualidade."
Candidatos vão poder ver correção da prova
Malvina Tuttman disse ainda que os candidatos que solicitarem poderão ter acesso à correção da prova do Enem 2011, que será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro. Um acordo feito entre o Inep e o Ministério Público assinado semana passada vai garantir aos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) o direito de ter acesso à correção (vistas) de provas a partir de 2012. A presidente do Inep, no entanto, disse que isto poderá valer já para esta edição.
A folha de respostas poderá ser acessada pela internet. Não há ainda um prazo para este material ser disponibilizado. "Primeiro vamos divulgar as notas dos candidatos, depois em um prazo possível podemos disponibilizar o acesso às provas", disse.

Fonte: G1

VEJA DICAS QUE PODEM AJUDAR A ESCOLHER A CARREIRA NO VESTIBULAR

A pedido do G1, as especialistas em orientação vocacional Yvette Piha Lehman,orientadora vocacional da Colmeia e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, e Maria Stella Leiteorientadora vocacional da Colmeia e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, elaboraram dicas para a escolha da carreira. Confira.

1) Sou muito jovem, como saber o que eu quero fazer?
Penso no que você gosta, naquilo que faz com espontaneidade e te dá prazer. A profissão pode ajudá-lo a se aprofundar neste assunto. “Quem consegue ficar de bem com a profissão porque o mercado está difícil é que tem amor pelo aquilo que faz e se sente respeitado”, diz Yvette.

2) Minha mãe quer que eu seja isto, meu pai aquilo. E agora?
Pais, amigos, professores, todo mundo pode querer dar palpite. O fundamental é olhar para dentro e ver o que gosta. Muitas vezes o adolescente não pensa em si mesmo e vai pelas sugestões dos outros e acaba se decepcionando. “Qualquer escolha não pode estar apoiada em um único fator. É importante pensar em um conjunto de fatores”, afirma Maria Stella. “Os pais não podem decidir pelo filho. Se o estudante é um ser ativo, a escolha vai o fortalecer como pessoa”, pondera Yvette.

3) Queria ser médico, mas acho melhor tentar um curso mais fácil de entrar.
Fazer um curso porque é mais fácil de passar no vestibular é uma escolha que não se sustenta. “Quem entrar fácil também sai fácil. O que é fácil no início pode ser complicado depois. Vai ter desperdício de tempo e energia. Vai acabar desistindo”, diz Yvette. Maria Stella, no entanto, ressalta para cursos que podem ser menos concorridos e ter afinidades com a profissão desejada. “Se um estudante vê na medicina, a chance estudar biologia, atender clientes, vai fazer bem para a humanidade, outras profissões também garantem essas ideias. Vale a pena ver se dá para fazer a substituição. Se não der, é melhor insistir mais um pouco no seu projeto.”

4) Devo seguir minha vocação ou fazer uma profissão ‘em alta’ no mercado de trabalho?
Este dilema é recorrente. O mercado está sempre evoluindo, e as profissões podem se cruzar. Quem gosta de educação física, mas vê em administração uma chance maior de ganhos, pode lá na frente resgatar a paixão pelo esporte como dono de uma academia, por exemplo. “Ás vezes quando escolhe tem que deixar de lado coisas que a gente gosta muito, vai adiar, ao longo da vida profissional acaba resgatando aquilo”, diz Maria Stella. “O mercado muda muito. Profissões ‘valorizadas’ no passado não é garantia de uma vida profissional valorizada agora. O mundo do trabalho está muito exigente e restrito. Tem que ser profissional ativo mesmo depois de formado, fazendo especializações e se atualizando sempre”, destaca Yvette.

5) Vale a pena 'atirar para todos os lados', ou seja, prestar um curso diferente do outro em várias universidades?
"Essa estratégia costuma dar errado. A pessoa está delegando para o vestibular que decida por ela, como se isso fosse possível", destaca Maria Stella. "Ele está representando uma angústia da sobrevivência. Ou de querer entrar a qualquer preço. É uma entrada fácil, mas sustentar este lugar que vai conquistar tem um preço", diz Yvette.

6) E se eu entrar na faculdade e não gostar? Sigo em frente ou começo tudo de novo?
É preciso identificar quais são os fatores que determinam esta decepção. Os primeiros dois anos de um curso universitário em geral são muito teóricos, eles formam a base do conhecimento da profissão. “Não há problema em desistir, mas esta desistência tem de servir como aprendizado. Se não aprendeu nada com a primeira experiência vai errar atrás da outra, vai prestar vários vestibulares e ficar um mês em cada faculdade”, comenta Maria Stella. “O importante não é a desistência, é pensar com seriedade na escolha da profissão”, afirma Yvette. “Se não pensar antes do vestibular, vai pensar depois, já na faculdade.”

Fonte: G1

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Crise política no Egito

Mais de 1 milhão de pessoas na Praça Tahrir exigindo a renúncia do regime e de Mubarak em 9 de fevereiro de 2011.

Por Fernando Rebouças

Desde 1981, o Egito tem sido governado pelo presidente Hosni Mubarak, dentro de um presidencialismo ditatorial que durante anos reprimiu qualquer tipo de manifestação popular e política nas ruas. Inspirados pela derrubada do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali, jovens e políticos oposicionistas começaram a ocupar as ruas das principais cidades do Egito contra Mubarak.
No Egito, as manifestações iniciaram com o “Dia da Revolta”, evento ocorrido em 25 de janeiro de 2011, a partir de então um onda de protestos civis começaram a tomar o Egito e a enfrentar conflitos com as Forças de Segurança e as Forças Armadas do país. A maioria dos manifestantes, formada por jovens nascidos em meados da década de 80, exigiam, por meio da queda de Mubarak, o fim da crise econômica, do desemprego, e da corrupção no Egito.
Cairo, Suez e Alexandria foram os principais pontos de manifestações. Na organização dos protestos esteve presente o grupo Movimento 6 de Abril, grupo político oposicionista que convocou milhares de estudantes e trabalhadores às ruas com o apoio dos Irmãos Muçulmanos e do Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, político que deixou o exílio na Áustria para participar da frente contra a ditadura.
No país, a religião majoritária é a Islã Sunita e, apesar da cultura religiosa, as mulheres também marcaram presença nos protestos. No dia 29 de janeiro de 2011, o presidente Mubarak resolveu romper o silencio:
“ Pedi ao governo para renunciar e formarei um novo Gabinete. Como presidente do país, garanto que estou protegendo a população e garantindo a liberdade, desde que a lei seja respeitada. As pessoas querem mais empregos, preços mais baixos, menos pobreza. Sei que todos esses temas são necessários, e trabalho por eles todos os dias. No Egito, o poder está com o presidente”
O presidente se colocou como vítima de um processo de desestabilização do Egito, nomeou um novo ministério e criou o cargo de vice-presidente, antes inexistente. Para desestabilizar os protestos, o governo de Mubarak determinou o toque de recolher, cortou as telecomunicações e a internet. A internet foi um dos principais veículos de comunicação da juventude egípcia para espalhar pensamentos contra a ditadura e marcar pontos de concentração popular, ato mantido pelos civis apesar da proibição do acesso à rede.

Fonte: InfoEscola


Líbia: seis meses de insurreição e guerra civil


Líbios pró-Kadhafi participam de comício na cidade natal do ditador, Sirte, nesta quinta-feira (21) (Foto: Caren Firouz / Reuters)

BENGHAZI, Líbia, 16 Ago 2011 (AFP) -Datas-chave desde o início da insurreição, iniciada no dia 15 de fevereiro contra o regime de Muamar Kadafi na Líbia, que se transformou em um conflito armado.
--FEVEREIRO 2011--
- 15-19: Protestos sem precedentes contra o regime reprimidos violentamente em Benghazi e Baida (leste). A insurreição se estende para outras cidades.
- 22: O ministro da Justiça, Mustafá Abdelkhalil, e o do Interior, Abdel Fatah Yunes, se juntam à rebelião e se tornam pilares da mesma. Dezenas de personalidades políticas e militares seguem o exemplo.
- 23-25: A zona que vai da fronteira egípcia até Ajdabiya, incluindo Tobruk e Benghazi, é tomada pelos insurgentes.
- 28: Depois da ONU e dos Estados Unidos, a União Europeia impõe sanções contra o regime.
--MARÇO--
- 10: A França reconhece o Conselho Nacional de Transição (CNT), criado no final de fevereiro pela oposição em Benghazi, como "único representante da Líbia". Desde então, outros 25 países reconheceram igualmente o órgão político dos rebeldes.
- 17: O Conselho de Segurança da ONU autoriza o uso da força contra as tropas do regime para proteger os civis.
- 18-19: Os pró-Kadafi atacam Benghazi, "capital" dos rebeldes. A coalizão passa para a ofensiva e bombardeia as forças do regime que se retiram para o oeste.
- 31: A Otan assume o comando da operação "Protetor Unificado".
--ABRIL--
- 1: Primeiro erro da Otan, que mata nove combatentes rebeldes e quatro civis no leste do país ao bombardear um comboio.
- 13: O Grupo de Contato, responsável político pela intervenção, reconhece o CNT e pede o avanço contra Kadhafi. A frente leste faz numerosos avanços e retiradas e se estabiliza entre Brega e Ajdabiya.
- 20: Londres, Paris e Roma enviam conselheiros militares para o CNT. Egito e Estados Unidos fazem o mesmo depois.
--MAIO--
- 1: Um dos filhos e três netos de Kadhafi morrem em um bombardeio da Otan.
- 11: Depois de dois dias de combates, os rebeldes tomam o aeroporto de Misrata e começam o cerco a leste de Trípoli.
- 27: Moscou pede a saída de Kadhafi.
--JUNHO--
- 1: A Otan prolonga sua missão até o final de setembro.
- 27: O Tribunal Penal Internacional emite uma ordem de prisão contra Kadhafi, seu filho Seif al-Islam e o chefe do serviço secreto Abdullah al-Senusi por crimes contra a Humanidade.
- 29: A França reconhece ter lançado de paraquedas armas para os rebeldes em Djebel Nefusa (sudoeste de Trípoli).
--JULHO--
- 6: Ofensiva rebelde em Djebel Nusa.
- 15: O Grupo de Contato reconhece o CNT como a "autoridade governamental legítima".
- 28: Assassinato do general Yunes, que era o chefe do Estado-Maior da rebelião.
- 31: Ataque rebelde contra os partidários de Kaghafi, em Benghazi.
--AGOSTO--
- 8: Mustafá Abdelkhalil, eleito presidente do CNT, assume o governo interino.
- 9: O regime acusa a Otan de ter matado 85 civis em um ataque à cidade de Zliten (oeste).
- 14: Negociações secretas entre rebeldes e representantes do regime em Djerba (Tunísia), segundo uma fonte próxima à segurança tunisiana, que teve a participação de um enviado do presidente do governo venezuelano Hugo Chávez. A fonte não indicou o nome do enviado.
- 15: Kadhafi prevê um "final próximo" para os rebeldes, que anunciaram ter tomado o controle da maior parte de Zawiya, Garián e Sorman, no maior avanço feito para o oeste. Washington se mostra "estimulado" pelos avanços. No leste, os rebeldes controlam toda a zona residencial do leste de Brega.
Chega à Tunísia um enviado especial da ONU para participar das negociações entre os responsáveis do regime e da rebelião. Um porta-voz da ONU desmente que o enviado irá participar das negociações.

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domingo, 7 de agosto de 2011

Governo aposta na contrainformação para desmobilizar a greve dos professores

Os fatos abaixo desnudam a tentativa do Governo do Estado em desmobilizar a legítima e legal greve dos professores do Estado, através da contrainformação (ou desinformação):

  1. Após meses de negociações com o Governo, o Sindicato-APEOC se cercou de informações e dados técnicos que comprovam que o Estado do Ceará, além de pagar um dos piores salários do país, é o Estado do Nordeste que menos investe no pagamento de professores, seja considerando o total dos recursos da Educação, seja considerando os recursos do FUNDEB;

  2. Durante todo o processo de negociação o Governo sonegou informações solicitadas por nosso técnico em orçamento público e plano de carreira;

  3. É notório para a sociedade cearense que o Sindicato insistiu e insiste nas negociações, fato público demonstrado nas Assembléias da categoria;

  4. Na audiência do último dia 28 de julho com o Governador do Estado, Secretaria da Educação e Sindicato-APEOC, o Chefe do Executivo, mesmo frente a vários apelos de dirigentes do Sindicato-APEOC, disse que não caberia discussão sobre a proposta de tabela e que enviaria a Proposta para Assembleia Legislativa na semana seguinte. O ato político do Governador encerrou as negociações. No mesmo dia o Governo publicou em seu site o conteúdo da proposta, não negociada e sim imposta, o que reafirma o ato de encerramento das negociações por parte do Governo. O Governo estava informado que no dia 01 de agosto a categoria tinha marcado Assembleia Geral para deliberar pela greve ou não, essa decisão dependia do resultado da audiência;

  5. A audiência marcada posterior à audiência com Governador, com Secretários da Educação e Fazenda, por solicitação do Sindicato APEOC, tinha objetivo claro definido, qual seja a demonstração por parte da Assessoria Técnica do Sindicato APEOC que o Governo tem margem no FUNDEB para investir no pagamento do magistério. Na audiência do dia 28 de julho o Governador deixou claro o limite da audiência com SEDUC/SEFAZ, ou seja, não mais estava em discussão a proposta de tabela e sim verificar a possibilidade "benefícios futuros", como reajuste diferenciado em janeiro de 2012;

  6. Sobre a informação do Governo de que o incremento no salário inicial do graduado seria de 45%, na realidade não chega a 37%, mas a questão central é que mesmo para esse grupo (de aproximadamente 3.000 professores, o que corresponde a apenas 7,33% da categoria, considerando o quadro de efetivos de 22.000 professores),a proposta do governo não é vantagem, posto ocorre que pelo plano de carreira vigente o ganho desse pessoal com a especialização é de 47,77% a mais no seu salário atual; considerando o mestrado, o ganho é de 55,68%; no entanto, o Governo, pela nova tabela, impõe gratificação de R$ 90,00 para especialista e R$ 180,00 para mestre;

  7. Os atuais professores graduados em início de carreira já estão no prejuízo, pois em julho de 2009, logo após ter ingressado com a ADI contra o piso, o Governo extinguiu gratificações a exemplo do incentivo profissional e lotação em determinados locais, através da Lei nº 14.431.

  8. Afirmar que a carreira atual é inacessível para maioria da categoria, pois dependeria ser mestre ou doutor é inverdade, pois o fato concreto é que mais de 70% do quadro de efetivo encontra-se na referência 24 (última referência da classe do especialista), considerando carreira com total de 30 referências. Na verdade, o Plano de Carreira atual é de 1993, precisando haver apenas "descompressão", ou seja, criação de novas referências para possibilitar a continuidade da carreira, e não extirpar da carreira os especialistas, mestres e doutores;

  9. A proposta do Governo incorpora vantagens (Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada) e a gratificação de regência de classe, que é de 10% sobre o vencimento salarial do professor, o que é vedado pelo Supremo Tribunal Federal, fato a ensejar Reclamação do Executivo Estadual ao Supremo Tribunal Federal.

Estamos absolutamente convictos de que a atual proposta do Governo retira a mínima atratividade ainda existente na carreira , reduzindo drasticamente, por consequência, o interesse em nela se ingressar e o pior, gerando forte fuga de professores do magistério estadual, instalando na educação pública estadual verdadeiro caos, diante da falta de professores.

Diante do exposto, o Sindicato-APEOC lamenta a postura do Governo de tentar confundir a sociedade e reafirma a necessidade urgente de abertura das negociações, para que, chegando-se ao bom termo, a Greve Geral Interior e Capital chegue ao seu fim através de decisão da Assembleia Geral da Categoria.

Fonte: APEOC


Abertas as inscrições para o Desafio 2011!


As inscrições para o Desafio National Geographic 2011 já estão abertas.

Educador, cadastre sua escola e participe da maior Olimpíada de Geografia do Brasil!

Acesse o Calendário e o Regulamento para conhecer todas as etapas e os procedimentos do concurso.

Importante: mesmo quem participou da edição de 2010 deve se cadastrar novamente.

Incentive seus alunos a participar. Se sua escola participou das últimas edições, registre abaixo como foi a experência com seus alunos.

A Viagem do Conhecimento está só começando.



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“Enem não tira Férias”

Cerca de 50 alunos da Escola de Ensino Médio Joaquim Valdevino de Brito, situada no município de Crato, participaram do projeto "Enem não tira férias", iniciativa da da Secretaria da Educação (Seduc), através das Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Credes).

Os estudantes matriculados nos segundos e terceiros anos do ensino médio participaram de aulões, entre os dias 25 e 29 de julho, realizando simulados direcionados para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) nas disciplinas de matemática, física, português, redação, química e biologia, ministrados pelos professores Adriana Cardoso, Ricardo e Tatiane Noronha, respectivamente.

O projeto “Enem não tira Férias” aconteceu durante todo o mês de julho, período das férias escolares, com o objetivo de reforçar a aprendizagem dos alunos do ensino médio que farão o concurso marcado para ser realizado em outubro.
Adoos