quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Alguns conceitos geográficos.

O que é geografia?

Geografia tradicional:
“Ciência que estuda a distribuição dos fenômenos físicos, biológicos e humanos pela superfície da terra, as causas desta distribuição e as relações locais destes fenômenos”.

Geografia critica:
“Ciência que estuda a produção do espaço, a organização e dinâmica do espaço geográfico, produzido pela sociedade, ao longo do processo histórico”.

Geografia humanista:
“Ciência geográfica definida pelo viés do espaço vivido não tenta criar leis, nem observar regularidades generalizadoras” Gomes (1996).

Pensamento geográfico?

“Consiste num conjunto de discursos a respeito do espaço que substantivam as concepções que uma dada sociedade, num momento determinado, possui a cerca do seu meio e das relações com ele estabelecidas”.

Determinismo?

“Consiste em uma proposta de entendimento das relações entre homem e natureza, estabelecendo que a natureza determine os processos sociais”.

Possibilismo?

“consiste em uma proposta, que afirmava que entre Homem e natureza existem influências recíprocas”.

Globalização?

“Constitui o estágio supremo da internacionalização, a amplificação em “sistema mundo” de todos os lugares e de todos os indivíduos, embora em graus diversos”. (Milton Santos).

“A globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interação social. Refere-se a uma mudança ou transformação na escala e organização social que liga comunidades distantes e amplia o alcance das relações de poder nas grandes regiões e continentes do mundo.” (David Held e Anthony McGrew)

Internacionalização?

“corresponde simplesmente ao aumento de extensão geográfica das atividades econômicas através de fronteiras nacionais ( isso não é um fenômeno novo)”.


Meio técnico-cientifico-informacional?

“é o meio geográfico do período atual, onde os objetos mais proeminentes são elaborados a partir dos mandamentos da ciência e se servem de uma técnica informacional da qual lhes vem o alto coeficiente de internacionalização com que servem ás diversas modalidades e ás diversas etapa da produção.” (Milton Santos).
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Paisagem:
Conjunto de elementos naturais e humanizados ou culturais (transformado pelo homem) que está ao alcance da nossa visão, ou seja tudo que vemos é uma paisagem.

Paisagem natural:
É aquela que não sofreu ou a transformação humana é pequena.



Paisagem geográfica:
É aquela que foi transformada pela ação humana.
ex: uma cidade.



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Algumas especialidades da ciência Geográfica:

Geografia Física: focaliza-se no estudo das características naturais, como clima, vegetação, hidrografia, relevo e os impactos decorrentes da exploração.

Geografia Econômica: estudo de todas as relações econômicas realizadas no mundo e seus fluxos.

Geografia Cultural: focaliza a atenção para a identidade cultural das pessoas e dos lugares.

Geografia Política: estudo das relações do poder político e seus resultados.

Geografia Médica: realiza mapeamento de focos de doenças e sua distribuição no espaço geográfico.

As primeiras descrições consideradas como geográficas foram oriundas de registros de viajantes e comerciantes.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Climas


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Vegetação


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biomas


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008


"Devemos nos preocupar para estabelecer os alicerces de um espaço verdadeiramente humano, de um espaço que possa unir os homens para e por seu trabalho, mas não para em seguida dividi-los em classe, em exploradores e explorados; um espaço máteria inerte que seja trabalhada pelo homem, mas não se volte contra ele; um espaço Natureza social aberta á contemplação direta dos seres humanos, e não um fetiche; um espaço instrumento de reprodução da vida , e não uma mercadoria trabalhada por outra mercadoria, o homem fetichizado."

Milton Santos


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Transposição gasta 3 vezes o aplicado em revitalização

Transposição gasta 3 vezes o aplicado em revitalização

Obra para transpor São Francisco leva R$ 186 mi; recuperação tem R$ 60 miValores contrariam discurso do governo Lula, que afirma dispensar tanta atenção à revitalização do rio quanto às obras para deslocar águas

MARTA SALOMON
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Apesar de o Orçamento da União deste ano ter autorizado gastos 80% maiores com a recuperação da bacia do rio São Francisco, a obra da transposição consumiu três vezes mais recursos públicos até quinta-feira. A mais cara obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) bancada com dinheiro dos tributos já consumiu R$ 370 milhões.O Siafi (sistema informatizado de acompanhamento de gastos federais) mostra pagamentos de R$ 186 milhões na transposição em 2007 contra menos de R$ 60 milhões pagos em ações de revitalização de bacias hidrográficas, incluindo a do rio São Francisco. A lei orçamentária autorizou gastos de R$ 697,5 milhões com revitalização e de R$ 383,9 milhões com a transposição.
Os números, pesquisados pela ONG Contas Abertas a pedido da Folha, contrariam o discurso do governo durante a greve de fome do bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, de que vem dispensando tanta atenção à recuperação do São Francisco quanto às obras que levarão parcela das águas do rio a quatro Estados nordestinos: Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Liberada recentemente pelo Supremo Tribunal Federal, a movimentação nos canteiros de obras nos municípios de Cabrobó e Floresta, em Pernambuco, será retomada no dia 7, depois do período de recesso das tropas do Exército, responsáveis pelos dois primeiros trechos dos 660 quilômetros de canais de concreto do projeto.
Documentos do PAC mostram que, até 2010, a cada real investido na revitalização do São Francisco, serão gastos quatro com a transposição. O custo da obra é estimado em R$ 5 bilhões. A maior fatia irá remunerar empreiteiras privadas. Somente neste ano, foram gastos R$ 12 milhões com indenizações a proprietários de terras no caminho dos 660 quilômetros de canais da transposição, nos eixos Norte e Leste.
Desse total, o maior valor -R$ 1,9 milhão- foi pago aos proprietários das Fazendas Ribeirão, donos de 540 hectares de terra no município de Brejo Santo, no Ceará. A propriedade fica no meio do caminho do eixo Norte da transposição.
Os donos da Ribeirão, junto com Antônio Simões de Almeida, estão entre os primeiros milionários da transposição. Almeida acertou em junho a indenização de R$ 1,02 milhão pela desapropriação da fazenda Tucutu, de 600 hectares, nas margens do São Francisco, no ponto de captação das águas no eixo Norte, em Cabrobó (PE).
O consórcio Logos-Concremat, contratado para gerenciar o projeto, já faturou mais de R$ 20 milhões desde 2005. Nos últimos três anos, o Tesouro Nacional desembolsou R$ 370 milhões na obra, uma das prioridades do presidente Lula. O valor não inclui os compromissos de gastos ainda não quitados até o dia 27, e que passavam de R$ 300 milhões.

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Adoos